"ROMA, 31 Jul. 12 / 09:47 pm (ACI/EWTN Noticias).- 
O Secretário do Pontifício Conselho para a Família, Dom Jean Laffitte, recordou que as pessoas divorciadas que voltam a casar devem participar da Santa Missa e participar da Comunhão somente de maneira espiritual.
Em uma entrevista concedida ao grupo ACI
 no dia 25 de julho em Roma, Dom Laffitte assinalou, que as pessoas 
divorciadas que voltaram a casar, embora não possam receber a comunhão 
eucarística "continuam estando plenamente dentro da Igreja" e "sempre podem ter uma comunhão espiritual frutífera".
Ao lembrar a Exortação Apostólica do Beato João Paulo II,
 Familiaris Consortio, o Prelado explicou que existe uma diferença entre
 a comunhão espiritual e a comunhão eucarística, que afirma que sem a 
primeira, não pode existir a segunda.
Neste sentido, Dom Laffitte 
indicou que a comunhão espiritual é a forma em que a pessoa se une 
pessoalmente a Cristo no momento da redenção do Santo Sacrifício, para 
assim, depois, receber a comunhão eucarística.
Nesta perspectiva, 
"as pessoas que por alguma razão não podem receber a Santa Comunhão, 
sempre podem ter uma comunhão espiritual frutífera", remarcou.
"Isto não é uma disciplina inventada pela Igreja" e, portanto, no matrimônio,
 "os cônjuges fazem um pacto com Deus, e Deus faz um pacto com eles", 
que cria um sacramento indissolúvel. Uma segunda união "o converteria em
 algo contraditório e contrário ao sacramental".
Finalmente, Dom 
Laffite explicou, que para a comunhão é necessário preparar o coração 
para receber ao Senhor, e deste modo, quando os divorciados que voltaram
 a casar deixam de comungar, "dão muito mais honra ao Senhor com seu 
sacrifício e oferecendo-se eles mesmos, através da dor que têm nos seus 
corações, no sacramento da Eucaristia".
"Eles
 sofrem por isso, mas, há mais honra dada pelo corpo de Cristo nesta 
situação, que quando os batizados vão de maneira superficial e às vezes,
 de maneira pouco digna, a receber a Comunhão, seja qual seja o estado 
de suas almas", concluiu.
Os divorciados que voltam a casar e o sacramento da Comunhão
A Congregação da Doutrina para a Fé expressou na sua carta a todos os bispos
 do mundo de outubro de 1994, que uma pessoa divorciada que volta a 
casar não pode participar da Comunhão, porque o matrimônio "é a imagem 
da relação entre Cristo e a sua Igreja".
Nesse aspecto, a Igreja 
explica que os divorciados que voltam a casar sem um decreto de nulidade
 para o primeiro matrimônio, encontram-se em uma relação de adultério 
que não lhes permite arrepender-se honestamente, para receber a 
absolvição de seus pecados e, por conseguinte, a Santa Comunhão.
Neste contexto, para aproximar-se dos Sacramentos
 da Penitência e da Eucaristia, devem resolver a irregularidade 
matrimonial pelo Tribunal dos Processos Matrimoniais ou outros 
procedimentos que se aplicam aos matrimônios dos não batizados, se for o
 caso.
Ao respeito o Beato João Paulo II assinala que "a Igreja deseja que estes casais participem da vida da Igreja até onde lhes seja possível (e esta participação na Missa, 
adoração Eucarística, devoções e outros serão de grande ajuda espiritual
 para eles) enquanto trabalham para obter a completa participação 
sacramental"."
Fonte: http://www.acidigital.com 
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