A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta em  21 de julho último na qual pede que os fiéis não votem na candidata do  PT à Presidência, Dilma Rousseff. A grande imprensa noticiou.
 Leia a  carta na íntegra.
  “Dai  a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Com essa frase  Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a  política (César) e a religião (Deus). Por isso a Igreja não se posiciona  nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte  da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou  usurpado por "César" e vice-versa.
Quando  acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir  convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a  liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos  valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa  extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado,  pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
Na  atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de  seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente),  ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), através da  punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem  defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da  legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade  de consciência.
Na  condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da  moral e dos princípios fundamentais da lei natural que -por serem  naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens-  denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas  de atentado contra a vida, dom de Deus, como o suicídio, o homicídio  assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida  de um ser humano, completamente incapaz de se defender.
A  liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns  políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já  afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político,  mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto (confira-se  Ex. 20.13; Mt 5.21).
Isso  posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros  católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais  candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a  que pertençam.
Evangelizar  é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o  erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e  nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos  contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a  Imaculada Conceição.
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
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